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Maternagem (im)perfeita?!

  • maepeloavesso
  • 14 de out. de 2015
  • 2 min de leitura

Eu não vou dizer para você se libertar dos seus ideais, mas, é preciso entender que a maternagem muito idealizada, livre de erros e blindada contra imperfeições é impossível de alcançar.

Para ser uma mãe suficientemente boa não precisamos nos encaixar em nenhum molde, basta amar e saber reconhecer nossos limites. Aliás, reconhecer nossos limites emocionais e físicos é um processo essencial. Um ideal excessivo de maternidade é prejudicial para a mãe e para o bebê. E nos faz carregar problemas implantados pela expectativa em atender o que o outro pensa. A blogosfera está repleta dessa irrealidade. Criamos um modelo ideal de mãe, na verdade, um papel quase impossível de desempenhar, cheio cobrança sobre como a mulher deveria se comportar ao se tornar mãe. As estruturas psíquicas da maternidade são construídas na relação estabelecida entre o DESEJO e a EXPERIÊNCIA INDIVIDUAL de cada mulher (já falei aqui em outras postagens sobre o mito do amor materno, sugiro a leitura). Criamos um protótipo de supermãe, uma imagem superestimada e romantizada, elaborada quase que perversamente ao longo do último século, segundo a qual, a boa mãe é aquela capaz de enormes sacrifícios! Mas, na prática criamos um padrão rígido e às vezes doentio, incapaz de admitir qualquer vestígio de sentimentos ambivalentes nas mães. A boa mãe, tal qual conhecemos hoje, com sua propensão natural ao sacrifício, seu amor universal e automático pelos filhos e sua completa satisfação nas tarefas da maternidade, definitivamente é um mito (Forna, 1999). Esta insistência em que um certo estilo de maternidade é o melhor e o mais "natural", entra em choque com a vivência real e individual da maternagem, e conduz muitas mulheres ao sentimento de fracasso e sofrimento. É você quem tem que amadurecer as experiências e adaptá-las à sua dinâmica real de vida. Os conselhos e as "sugestões" devem ser filtrados sabiamente, lembre-se, que você não precisa ser perfeita para outras mães, mas, você deve ser suficientemente boa para seu filho, e isso exige equilíbrio e humildade, elementos ausentes na busca inatingível da perfeição. Texto: Caroline Mello.

 
 
 

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